segunda-feira, 17 de novembro de 2008

ELAS

eu te contemplo [há tempos]

quando te penso
agradeço que
não passa disso

pensar
é o máximo
que posso

imaginar
é o parco verbo
que possuo

quando muito
fantasio que

[ah, se por acaso
tua boca
se por descaso
teu murmúrio
(em ondasse por orgasmo]

mas logo apago
a idéia de

[ah, se por ocaso
tua lábia úmida
na seca
de meus lábios
se por relaxo
se por capricho
amor ou sexo]

num átimo
deleto
o que - em tese -
seria ótimo

sem o ato
evito
passo
em falso

veja baby
o ladoprático
:
você nunca
será passado

[mas ah
se por um lapso
uau
se por um ímpeto]

valéria tarelho
www.valeriatarelho.blogspot.com



Desejos...

Sentada neste computador...
Algo erótico me remete
ao sublime ato de amor
Um súbito tesão me acomete
causando-me um louco furor.

Sinto vontade de me amar
De alisar os meus seios
De eriçar os mamilos
Fazendo com gelo, rodeios
Deixando-os altivos.

Sinto vontade de continuar
De não parar neste instante
De fazer mais e mais,de ir adiante.
Sinto vontade de me provocar
De afastar minha calcinha
De tocar meu sexo suavemente
Tateando a portinha.

Acomodo-me na cadeira
Abro as pernas lentamente
Continuo a brincadeira
Alisando-me gostosamente

Continuo a me bolinar
Num ritmo crescente
Vou mexendo sem parar
Aumentando rapidamente
Quero meu dedo depravado
Disposto a me servir
Como num passo ensaiado
Doido pra me fazer rir

O dedo bem molhado
Que não sabe ficar parado
No seu ritmo cadenciado
Penetrando-me gostoso
Brincando de entrar e sair
Cada vez mais poderoso

Agora, já ficando encharcado
Num ritmo mais vigoroso
De um jeito bem prazeroso
Não parando de ir e vir
De modo viril e furioso
Movimentando-se garboso
Sabendo que vou explodir
Num grito estrondoso
Do tesão a me invadir

Aiii...

Chegou a hora do gozo
Satisfeita, me ponho a sorrir!

Andrea Lúcia (Orkut - Comunidade "Sexo na Ponta da Língua!")


No mar...

De quatro eu espero
Recolha as amarras
Levante seu mastro
E navegue em mim!
Meu mar é profundo
Estreito e fecundo
Para seu barco abrigar
Solte as velas
Deixe o barco derivar
Vem marinheiro!
Estou de quatro a lhe esperar!
Enfie com força tua lança
E acompanhe essa dança
Do peixe no mar!

Marlene C.N. (Orkut - Comunidade "Encontros de Poesias!")


MEU REGO

Meu rego é o vale onde vens repousar
Teus ímpetos e ânsias, teu tesão
Doce remanso, a te deleitar,
E tens meu cu à tua disposição.

Meu rego é vale entre dois grandes montes
Duas montanhas para o teu lazer
Nelas enxergas lindos horizontes
Nelas entornas todo o teu prazer

Meu rego é vale lânguido e profundo
Onde me lambes com total apego
Onde teu pau me invade bem no fundo

Pois este é o vale para o teu sossego
Um lugar único, em todo este mundo:
É minha bunda, é meu cu, meu rego.

Deamaris Regina D’Ambrosia
www.deamaris.blogspot.com


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