(Em pé: Nelinho, Leão, Oscar, Amaral, Batista e Rodrigues Neto
Agachados: Gil , Toninho Cerezzo, Jorge Mendonça, Roberto Dinamite e Dirceu) - imagem google
Agachados: Gil , Toninho Cerezzo, Jorge Mendonça, Roberto Dinamite e Dirceu) - imagem google
O clima político na Argentina era de ruídos nas celas, e liberdades individuais assustadas com a tempestade de violência. Indiferente as qualidades permanentes que a natureza humana sofria na Argentina, o presidente da Fifa na época, o brasileiro João Havelange, em cumprimentos e abraços com o ditador Jorje Videla, era o representante perfeito do também governo brasileiro que faltava na nossa torcida quando da semifinal Brasil-Argentina.
Mas o Brasil de 1978, treinado por Claudio Coutinho, quatro anos depois que o sofisticado treinador holandês Rinus Michels revolucionou o futebol, a seleção brasileira era a mesma com a técnica de desempenho individual de cada jogador, predominando a "arte" do craque em campo. Até mesmo o torcedor brasileiro ainda não se adaptara a nova geografia do futebol, pois continuava reclamando a ausência dos heróis de 70 - Rivelino estava lá, no banco, contundido. Enquanto isso o Brasil assistia a seleções européias perspicazes que dominavam num estilo veloz típico da "laranja mecânica".
Quem acompanhou a evolução dos times europeus durante o maior torneio de futebol ali, a Liga dos Campeões da UEFA, e que a maioria dos brasileiros só tomariam conhecimento através da televisão, acompanhando com curiosidade nos anos 90, sabe dos pioneiros dessa tática e técnica fenomenais que estilizam o futebol mundial hoje. Tudo começou com os times do Ajax, ainda nos anos 70, que foi a base da seleção holandesa em 1974, e do Bayern Munich, Alemanha. A torcida européia sempre teve uma ligação íntima com os clubes que se destacam na copa européia, e nos anos 70 as seleções e times europeus estavam numa fase excelente. Enquanto o estilo "carrocel" se aperfeiçoava cada vez mais em campos europeus, o Brasil importava seus craques e a sentimental torcida se dedicava ao futebol "romântico" que por muito tempo havia de se jogar ainda no Brasil.
Mais uma vez a seleção brasileira decepcionou. Perdeu o terceiro lugar para o futebol revelação da Polônia, do craque (carequinha) Lato.
Quando as fortes indústrias americanas viram os brasileiros desprotegidos em campo, resolveram faturar: sobre o uniforme carimbaram ícones e nomes das grandes empresas; o capital estrangeiro descobrira um grande filão que precisava. Em 1978 a seleção brasileira entrou em campo com adidas.
A grande final, a Argentina entrou no "calderon" aclamada pela raça de ter matado o Peru por uma diferença de gols que os brasileiros não acreditavam, mas o time do Peru fez sua parte. E mais uma vez, o estiloso futebol holandês não venceu. A Argentina sagrou-se campeã, jogando dentro de casa.
f wilson
Mas o Brasil de 1978, treinado por Claudio Coutinho, quatro anos depois que o sofisticado treinador holandês Rinus Michels revolucionou o futebol, a seleção brasileira era a mesma com a técnica de desempenho individual de cada jogador, predominando a "arte" do craque em campo. Até mesmo o torcedor brasileiro ainda não se adaptara a nova geografia do futebol, pois continuava reclamando a ausência dos heróis de 70 - Rivelino estava lá, no banco, contundido. Enquanto isso o Brasil assistia a seleções européias perspicazes que dominavam num estilo veloz típico da "laranja mecânica".
Quem acompanhou a evolução dos times europeus durante o maior torneio de futebol ali, a Liga dos Campeões da UEFA, e que a maioria dos brasileiros só tomariam conhecimento através da televisão, acompanhando com curiosidade nos anos 90, sabe dos pioneiros dessa tática e técnica fenomenais que estilizam o futebol mundial hoje. Tudo começou com os times do Ajax, ainda nos anos 70, que foi a base da seleção holandesa em 1974, e do Bayern Munich, Alemanha. A torcida européia sempre teve uma ligação íntima com os clubes que se destacam na copa européia, e nos anos 70 as seleções e times europeus estavam numa fase excelente. Enquanto o estilo "carrocel" se aperfeiçoava cada vez mais em campos europeus, o Brasil importava seus craques e a sentimental torcida se dedicava ao futebol "romântico" que por muito tempo havia de se jogar ainda no Brasil.
Mais uma vez a seleção brasileira decepcionou. Perdeu o terceiro lugar para o futebol revelação da Polônia, do craque (carequinha) Lato.
Quando as fortes indústrias americanas viram os brasileiros desprotegidos em campo, resolveram faturar: sobre o uniforme carimbaram ícones e nomes das grandes empresas; o capital estrangeiro descobrira um grande filão que precisava. Em 1978 a seleção brasileira entrou em campo com adidas.
A grande final, a Argentina entrou no "calderon" aclamada pela raça de ter matado o Peru por uma diferença de gols que os brasileiros não acreditavam, mas o time do Peru fez sua parte. E mais uma vez, o estiloso futebol holandês não venceu. A Argentina sagrou-se campeã, jogando dentro de casa.
f wilson
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