O best-seller “1001 discos para ouvir antes de morrer” ignorou totalmente a música de J.J. Cale. Não anotaram uma linha sequer de um blues nutrido de ritmo lírico que quebra a resistência da melancolia.
Blues é mensagem, e a fala em Cale é em tom baixo. O solo da guitarra é o centro de uma espera mediando o antes e o depois, para finalizar em conforto da alma. Letra e guitarra associam poesia e música no mesmo tom.
O blues do Cale traz forte acento da música country, influência de suas origens, Oklahoma, EUA. De todos os discos que ouvi dele, garanto que há pouco jazz – algumas músicas, claro, se superam nos arranjos eloqüente dos sopros metálicos ou de um piano que lembra a agilidade do Oscar Peterson.
O best-seller citado enaltece o Dire Straits. Tudo bem até aí. Com personalidade muitos bons ouvidos podem dizer que Mark Knopfler é “discípulo” confesso de J.J. Cale. E que a banda inglesa é uma tempestade de sucesso soprada ainda no chão pelo vento suave do blues do Cale.
As mais conhecidas músicas de J.J. Cale foram gravadas por Eric Clapton. A sensibilidade artística do Clapton, no início dos anos 70, o levou a gravar “Cocaine”, single tocado nos primeiros lugares nas paradas americanas. Olhos do público se voltaram para o desconhecido autor daquele single. “After Midnight”, também gravada por Clapton, levou o público a caçar os discos de um compositor bucólico, que faz música dentro de uma moldura simples e sem enfeites, cuja pintura é de um horizonte musicalmente honesto, da qualidade clássica.
Bom, para quem não conhece J.J. Cale, só ouvindo. Como os discos dele não aparecem com freqüência (ou de jeito nenhum) por aqui, baixem o “The Anthology” (2 cd’s) que encontrei na net pelo link, abaixo. Caso encontrem originais por aí não pensem duas vezes.
Francisco Wilson
O blues do Cale traz forte acento da música country, influência de suas origens, Oklahoma, EUA. De todos os discos que ouvi dele, garanto que há pouco jazz – algumas músicas, claro, se superam nos arranjos eloqüente dos sopros metálicos ou de um piano que lembra a agilidade do Oscar Peterson.
O best-seller citado enaltece o Dire Straits. Tudo bem até aí. Com personalidade muitos bons ouvidos podem dizer que Mark Knopfler é “discípulo” confesso de J.J. Cale. E que a banda inglesa é uma tempestade de sucesso soprada ainda no chão pelo vento suave do blues do Cale.
As mais conhecidas músicas de J.J. Cale foram gravadas por Eric Clapton. A sensibilidade artística do Clapton, no início dos anos 70, o levou a gravar “Cocaine”, single tocado nos primeiros lugares nas paradas americanas. Olhos do público se voltaram para o desconhecido autor daquele single. “After Midnight”, também gravada por Clapton, levou o público a caçar os discos de um compositor bucólico, que faz música dentro de uma moldura simples e sem enfeites, cuja pintura é de um horizonte musicalmente honesto, da qualidade clássica.
Bom, para quem não conhece J.J. Cale, só ouvindo. Como os discos dele não aparecem com freqüência (ou de jeito nenhum) por aqui, baixem o “The Anthology” (2 cd’s) que encontrei na net pelo link, abaixo. Caso encontrem originais por aí não pensem duas vezes.
Francisco Wilson
JJ Cale – “The Antology” ( Link: http://www.zinhof.blogspot.com/)
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