Conta a lenda dos anos 60 que um estudante adolescente apaixonado por guitarras, rabiscou um modelo do instrumento no caderno, em sala de aula. Levou uma bronca do professor que sugeriu ouvisse ou desenhasse Paganini. Do violonista clássico ele conhecia muito bem, inventar uma história igual à que fez de Paganini o mehor violonista da história da música era outra coisa.
Se Paganini arrancou as tripas do melhor violonista ( um popular miserável que ganhava suas moedas nas ruas da Itália medieval) para esticá-las do couro de fezes inspiração. Mas isso foi Paganini.
Como todo adolescente que tira sons de curvas femininas, nada estranho de um punheteiro elétrico desenhar a forma mais sensual de uma guitarra, sonho de todo jovem estudante que mistura acordes musicais com regras gramaticais mais equações matemáticas e outras ciências que se transformam num liquidificador da vida. Claro que para experimentar esse sabor é preciso saber viver, nada menos do que saber ouvir, ver, argumentar ou apenas perceber o que intuição artística é privilégio do ser humano.
Mas o assunto aqui é guitarra, marcas de guitarra. Ouvi grandes guitarristas que desconheço causas que rejeitaram a marca americana. Richie Blackmore e Jimi Hendrix, dois maiores guitarristas de todos os tempos não usaram a "Gibson" americana. BB king, a maior legenda viva do rock & blues viva, faz da sua "Lucille" (uma Gibson) espetáculo para qualquer geração.
Quem ouviu Peter Framptom pensava ser aquele jovem louro inglês ser um propagandista da marca "Les Paul". Peter Framptom fez do álbum "Álive" uma das maiores histórias da música ocidental: talento, tecnologia e inspiração para toda geração futura.
Para lembrar: um grande guitarrista brasileiro admirado na Europa: VICTOR BIGLIONE.
Breve vou postá-lo aqui neste blog.
Les Paul morreu em 13/08/2009
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