Estes poemas vão para Xico Sá, Luiz Roberto Guedes e Rodrigo de Souza Leão (Mamãe, não leia, por favor)
1.
Bebeu muita vodka orlofe,
2.
"Ai" - Diva gritava em falsete:
3.
Moça singela, a Catarina
1. segundo o poeta Luiz Roberto Guedes, "o limerick é um poema popular, basicamente oral, de tradição inglesa, cuja temática, dixit Glauco Mattoso, oscila entre o nonsense e o escatológico. Foi introduzido no Brasil, no final dos anos 70, pelo poeta, escritor e letrista Braulio Tavares, nas páginas então avulsas do Jornal Dobrabil, do próprio Mattoso, que também lançaria os seus Limeiriques (Edições Dubolso, 1989)". (...) "Algumas autoras de livros infanto-juvenis vêm usando essa forma poética para fins didáticos, mas limericks são mesmo os jogos florais do baixo calão e do bom humor";
2. conforme Barros Toledo, "quanto ao abrasileiramento do nome, trata-se dum trocadilho proposto por Braulio Tavares, aludindo ao lendário 'poeta do absurdo' Zé Limeira, popular no nordeste";
3. ganhei a aposta
................................................................................................................
carreira solo
"Voa, pombinha branca, voa":
cantando no chuveiro,
o menino não deixa
a pomba em paz.
instinto selvagem
na penumbra, sem calcinha,
cruzo as pernas, que gracinha:
acendi o lanterninha
sacanário
na sua língua do p
a festa do meu ponto g
(o segredo da alma é o negócio)
azáfama
assim sim ai mais ah ah ah a-hã hmmm
aí oh oh uh tudo joão carlos
(o nome dele era luiz fernando)
Adelaide do Julinho. Viúva. Do lar. Vive discretamente em Belo Horizonte, Minas Gerais. Musa de quatro importantes personalidades do cenário nacional (um poeta, um escritor, um músico e um político — de direita). Tem poemas traduzidos para o inglês, francês, italiano, alemão, espanhol, albanês, latim, romeno, entre outros. E continua inédita. Se pudesse escolher, preferia ser a Gisele Bündchen, com um pouco mais de bunda.
Extraído do blog Escritoras Suicidas
Nenhum comentário:
Postar um comentário