quinta-feira, 23 de outubro de 2008

ELAS

TROCA

Amo tua respiração em minha nuca,
Teus dentes mordiscando meus ouvidos,
Dou, então, a ti,
os meus gemidos,

Adoro quando beijas o meu corpo,
Amo quando externas teus anseios,
Dou, então, a ti,
os meus seios

Deliro quando dá-me tua língua,
E lambes cada poro, cada greta,
Dou, então, a ti,
minha boceta.

Amo quando invades meus segredos
E violas o meu corpo nu
Dou, então, a ti,
meu cu!

Deamaris Regina D'Ambrosía



DESENHO DO CONTORNO DA CALCINHA

Desenhar o contorno da calcinha
Com teus dedos e com tua boca,
Depois puxar docemente o elástico,
Deixar o tecido suave na carne penetrar,
Dividindo no meio a minha flor,
Que fica molhada a esperar
Tua língua faminta que vai rompendo o que for
Na busca de um caminho
E na calcinha, um cantinho
Pra tua língua enfiar...
O tecido pequenino
Atochado no rabinho,
Pressiona, como numa massagem
A tua língua, no meu ânus, devagarinho...
Enquanto chupas com jeitinho,
O tecido que raspa no grelinho,
Me alucina de tesão!
E eu peço, ensandecida,
Que me preenchas logo com tua vara,
Que pare essa tua lambida,
Pois meu gozo vem em seguida.
Caio de boca no teu falo,_
Quero que gozes em minha cara!
Enfies bem fundo a tua vara!
Me chames de puta e de vadia!
De cachorra, de devassa e libertina!_
Beijes, libidinoso, a minha boca,
Não quero mais ser certinha!
Mistures de forma muito louca
A tua porra e a essência minha!

Marlene C. N.

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