sexta-feira, 24 de outubro de 2008

PETER FRAMPTON - FINGERPRINTS (2006)


Conheci Peter Frampton em meados de 80. Eu, Duarte, Raimundinho e Cortez caminhávamos nas ruas do Parque Piauí com o álbum duplo “Peter Frampton Alive” como um livro raro, ou uma bíblia. Era sábado ou domingo quando a gente buscava na casa de um de nós o “stéreo” mais potente que segurasse o volume agudo da imperativa guitarra do Frampton.
Na maioria das vezes a gente ia para minha casa, onde no meu quarto acústico eu tinha um “som” Gradiente que, para capturar ressonâncias "palpáveis" aos nossos ouvidos, eu trocava a agulha magnética após nossas sessões de rock.
O álbum “Alive” pertencia ao Cortez, cada um de nós tinha uma fita cassete copiada desse disco, com chiado de arranhões e tudo, mas a preferência era pelo disco, cuja capa, que se abria como um álbum fotográfico, com tantas fotos dos componentes que formavam o grupo de rock do Frampton, era para nós um vídeo. Comentávamos a capa-vídeo como se estivéssemos assistindo ao show: a marcação meticulosa do contra-baixo, a artilharia da bateria e a fragância do teclado e a slide Guibson do Frampton, uma força divina com poderes diabólicos que nos passava o efeito da música imortal. Massa!
A gente escutava outros discos, muitos: Santana, Hendrix, Stones, Lou Reed, Eric Clapton, Black Sabbath, The Who, Led Zeppelin... A maioria era comprada, outros discos a gente pedia emprestado às patentes do rock da época: Leonam (L. de Moura Filho) e João Luís Rocha do Nascimento.

Procurei meus contatos na internet para postar aqui “Peter Frampton Álive” e não encontrei. Mas conheci essa maravilha: “Fingerprints” de 2006, totalmente instrumental, a bela voz de Peter Frampton é compensada por solos magníficos da sua guitarra. Vale a pena ouvir.

Baixar pelo link:

http://www.megaupload.com/pt/?d=YLESX8FS

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