terça-feira, 19 de outubro de 2010

Indecisão

(imagem google - linda)

Afinal, qual é a a do PV-Tanguinha? Tô fora! SOU DILMA!!!

Crônica

(Antonio Aurélio e Antonio André - foto F Wilson)

Dia das crianças

Os dias que antecederam a pressão não se calava, até o dia delas, dia das crianças, 12 de outubro,  a semana inteira. A televisão fez seu papel, em conspiração com o comércio, escolas, tias, avós e outros inspirados nos tempos infantis: palhaçaram o dia. E eu pensando que os palhaços da moda fossem abraçar e beijar as criancinhas pobres do Brasil.  Fiquei esperando. Mas vejo isso nos jornais de todos os dias.

Fazer o quê? Fui às compras, só, claro, com criança fica mais complicado, quem tem criança sabe. Primeiro nos shoppins da cidade, classe média , as dondocas esfregavam seus cartões nos dedos enquanto os moleques exigiam nos seus pedidos.
— Cartão?
— Débito!
Depois nas lojas do centro, a molecada pedia, o cara passava a mão na cabeça, a mãe enrugava a testa, fazer o quê?
— Em quantas, senhor?
— Passa em dez, dá?
Depois no shopping popular - ou shopping dos camelôs. Salário de professor no Brasil é uma interpretação poética. E este ano deu para andar a cidade inteira em busca do presente certo (e barato) para suas crianças. Este ano os professores puderam rodar a cidade, até conhecerem Teresina, porque os poderes municipais e estaduais, em conveniências de datas - feriado na terça-feira, enforcaram a segunda-feira. Então o funcionalismo  público brasileiro agradecendo ao calendário universal, à tolerância da lei aqui, e que FHC, que não conseguiu mandar de todo o funcionário público à PQP, que ele mesmo  vá experimentar esse lugar.

Não quero jogar cebola em cima de carne podre. Vamos aos que interessa.  Os preços dos presentes que os meninos reclamavam estavam equilibrados em todos as lojas, ou seja, nas frequentadas pelos ricos e pelos pobres. Também a qualidade dos produtos não diferenciavam, todos indicavam “made in china”.  Caramba, no meu tempo, da ditadura, era qualidade “estrela”, ainda hoje tenho carrinhos de plásticos danados que não se acabam, os meninos pelejam para arrancar os pneus e não conseguem!

Hoje, que são dezenove de outubro, só vejo pedaços dos brinquedos - cabeças, braços e pernas de bonecos pela casa; os carrinhos são carcaças de plásticos - pneus, controles, pilhas espalhadas pelos cantos; e o teclado que pensei na sensibilidade musical do André? Só vi  teclas,  alto-falantes,  e um tubo de cola nas mãos dele tentando remendar o prejuízo.

No sofá, frente à tv, enquanto atendia o Aurélio, reclamando emendas com fitas  engomadas para braços e pernas do Ben Dez que sobrevivia a mais uma batalha, assistia ao comercial da Xuxa ameaçando pais e brutos sobre a lei que exterminam crianças com palmadas eduacativas. Grandes merdas.

Então, que fazer dos brinquedos antigos, inquebráveis? Como fazer para que os brinquedos atuais duram mais? Como conciliar os antigos com os novos?

Dia da Criança é uma questão de geração. Ensinar a brincar com brinquedos descartáveis hoje, e conservar os brinquedos duráveis -  até quando?

F Wilson     

Day After Day Badfinger LIVE! 1972

domingo, 10 de outubro de 2010

JAN AKKERMAN - Puccini's Cafe (1993)

Finalzinho dos anos 70 deparei-me com o som do grupo holandês Focus. A história de um disco é um diálogo eterno com o dia e hora em que você se sente absolutamente à vontade em companhia do achado musical. Numa promoção de vendas de discos, amontoados numa mesa da loja, na Rua Barroso, aqui em Teresina, encontrei o fascinante "At The Rainbow" - Live 1973". Levava para casa um ponto de interrogação. Girei o disco no Gradiente e logo ouvi aquela matéria sonora que caminhava no terreno progressivo do Yes, Emerson Lake & palmer, Pink Floyd. Os retratos do grupo Focus criaram suas imagens na música: Thijs Van Leer - vocal, teclado,flauta e erudição; Jan Akkerman - guitarra, não uma guitarra qualquer. Li um crítico dizer certa vez sobre a arte, enquanto ouvia o som do Focus, acompanhando o solo do guitarrista. "A obra de arte seria o resultado do encontro de uma matéria-prima, uma finalidade e uma técnica".
Jan Akkerman, em carreira solo, lançou o cd que mostro aqui, em 1993. Baixem e confiram. O cd original pode se comprar via internet.
TRACKS: 01. Burger’s Blues 02. Your Eyes In The Whiskey 03. Spanish Roads 04. Key To The Highway 05. It Comes And Goes 06. Albatross 07. Blue Train 08. Love Is Uneven 09. Puccini’s Cafe

Download: blog zinhof

http://uploading.com/files/281cdf4b/JAPC93.rar/
http://www.zshare.net/download/8130750614479477/
http://hotfile.com/dl/74796398/a3ff0b4/JAPC93.rar.html
http://depositfiles.com/en/files/xyl6mzixw
http://www.megaupload.com/?d=0N4HC3Q5
http://rapidshare.com/files/423978102/JAPC93.rar

Senha: zinhof

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Rock Me Baby-BB KIng/Eric Clapton/Buddy Guy/Jim Vaughn

Tiriricando*

(Charge: Frank)

* Extraído do blog: Xinelão Studio do Frank.

Charge do Dia*

(*Charge: Lute. Postado no Blog do Lute e nos jornais Hoje em Dia e Caderno de Brasília em 03.10.2010)


**A tucanalha está em festa, e a sombra de FHC volta a assombrar o Brasil!
Que venha o segundo turno.
(f wilson)

domingo, 3 de outubro de 2010

Poesia de todo dia

(imagem - google)

Bandeira
 
Pra pintar minha bandeira
Separei lápis de cor
Mas acabei usando
O lápis incolor

A devastação apagou o verde
A corrupção levou o amarelo
A desesperança tirou o azul
A violência anulou o branco
O analfabetismo ocultou as palavras
A incredulidade desfez as estrelas

Minha bandeira não tem cor
 
JUMARA



SOZINHA


Não me enjôo do teu gosto e do teu cheiro
Não me canso de escutar a tua voz
Não desisto de querer-te por inteiro
Nem de ter-te, todo em mim, forte e veloz

Se te ausentas, sinto sede de rever-te
Se te afastas, sinto ânsia de encontrar-te
De sentir em minha boca o teu sorvete
E tua língua me lambendo em toda parte

Mas tua imagem, impregnada em minha retina,
Não permite que te esqueça um só segundo
Levo, então, meus dedos ágeis à vagina:

Imagino este prazer louco e profundo
Do cravar dos dentes teus em minha teta
E o teu pau a penetrar minha boceta!

Deamaris Regina D’Ambrosia 


(imagem - google)

Poligamia

Uma é pouco

Duas é bom

Três mulheres é demais.

 

F Wilson
       

(imagem - google)

Piano


Dedos hábeis tocam
O útero da noite
Canto blues rasga
O lençol da noite

Dois dedos de sentimento
Articulam dó maior
Duas teclas do piano
Traduzem dor maior

Os acordes de guitarra
Tiro nas curvas do teu corpo
No triângulo acústico do teu ser
Dedilho os fios da canção

Podia ser Frédéric Chopin
Perseguindo esse blues
Ninguém mais, além de mim
Perseguindo teu amor.

f wilson