domingo, 15 de abril de 2012

Stones ao Vivo - 1975


(Fotos: encarte do cd.  Photoshop/Montagem: F Wilcon)


Download desse cd no blog zinhof. Senha para descompactuar o winRAR: zinhof

sábado, 14 de abril de 2012

Rock Progressivo

(Fotos: encarte do cd.  Photoshop/Montagem: F Wilcon)


Em torno desse gênero musical existe toda uma geração girando seus lp's e toda uma indústria remasterizando esse consumo cultural que marcou os anos setenta.

Quando eu achava que  as grandes bandas do rock progressivo não mais compunham,  vejo esse cd do Jethro Tull e Ian Anderson na internet,  tocando como nos velhos tempos.

* Esse cd está hospedado no blog ZINHOF. (A senha para descompactuar é: zinhof ).
 
F Wilson





domingo, 8 de abril de 2012

Frases de Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto)

Em pé, da esquerda para a direita: Paulo Mendes Campos e
Sérgio Porto. Sentados: Rubem Braga (no primeiro plano),
José Carlos Oliveira, Vinicius de Moraes (ao lado de Rubem
Braga) e Fernando Sabino.
 
Foto extraída do blog Literatura na Arquibancada.

Stanislaw Ponte Preta
(Sérgio Porto)


- No Brasil as coisas acontecem, mas depois, com um simples desmentido, deixaram de acontecer.

- Antes só do que muito acompanhado.

- Difícil dizer o que incomoda mais, se a inteligência ostensiva ou a burrice extravasante.

- Homem que desmunheca e mulher que pisa duro não enganam nem no escuro.

- O terceiro sexo já está quase em segundo.

 - As coisas que mais contribuem para avacalhar a dignidade de um homem são, pela ordem, bofetão de mulher e tombo de bunda no chão.

 - O primeiro nome de Freud era Segismundo. Aliás, não só seu primeiro nome como também seu primeiro complexo.

 - Às vezes é melhor deixar em fogo lento do que mexer na panela.

 - Mais inútil do que um vice-presidente.

 - Mais mole que bochecha de velha.

 - Quando um amigo morre, leva um pouco da gente.

 - Nem todo rico tem carro, nem todo ronco é pigarro, nem toda tosse é catarro, nem toda mulher eu agarro.

 - Quem diz que futebol não tem lógica ou não entende de futebol ou não sabe o que é lógica.

- Pediatra sempre capricha na pronúncia quando anuncia sua especialidade, pra evitar mal-entendidos.

- O sol nasce para todos, a sombra pra quem é mais esperto.

E para terminar:

- Da minha janela vejo o pátio de um colégio e quando a campainha toca para o intervalo das aulas eu paro de trabalhar e fico olhando, como se estivesse no recreio também.

- O importante é não deixar nunca que o menino morra completamente dentro da gente. Caso contrário, ficamos velhos mais depressa.   Dizem que é por isso que os chineses, de incontestável sabedoria, conservam o hábito de soltar papagaio (ou pipa, se preferirem) mesmo depois de adultos. Não sei se é verdade, nunca fui chinês.

Blogs

(Cartoon: LEONHUMOR - trajetaamarilla-roja)

UOL.COM.BR

Árbitros precisam de ajuda, não de ofensas

Coluna no Lance! - De Vitor Birner


Reproduzio aqui a minha coluna do sábado retrasado no Lance!

Profissionalização já

“Sinistro. Muito sinistro”.

Januário de Oliveira foi muito feliz ao criar esse bordão.O narrador o utilizava durante os jogos para descrever os erros dos árbitros.

A frase de impacto era o desabafo dos milhões de brasileiros inconformados.

A ‘boa’ educação futebolística exige desconfiança a respeito do trabalho dos apitadores.

Aprendemos a homenagear suas progenitoras antes de sermos capazes de avaliar se os lances foram ou não legais.

Cansei de ver nos estádios as crianças xingando o cara do sopro e recebendo em troca sorrisos e elogios dos pais orgulhosos pelas ingênuas ofensas.

A incredulidade ultrapassa os limites da paixão nas arquibancadas.

Até os jogadores, inclusive os descompromissados com os times que defendem, e cartolas pensam o mesmo.

Também faço parte da multidão de realistas.

A quantidade de falhas no cumprimento das dezessete regras é grande demais.

Já mudou a história de Copas do Mundo, Libertadores, Campeonatos Brasileiros e estaduais.

Nenhum torneio escapou sem prejuízos.

Joseph Blatter declarou na última quinta-feira (22/03) que defende a profissionalização da arbitragem.

No ambiente onde atletas recebem fortunas e os clubes investem bastante para deixá-los na forma física ideal, a última palavra nos momentos de extremas tensão e importância não pode ficar a cargo de amadores.

Eles interferem no resultado e isso tem impacto nas futuras arrecadações das equipes e de seus funcionários.

Há interesses econômicos envolvidos além dos esportivos.

A Fifa tem que cobrar de cada afiliado a transformação da arbitragem em profissão.

Os malucos interessados na carreira precisam de acesso aos cursos de especialização promovidos por entidades sem vínculos políticos com as federações.

Somos tão injustos quanto coerentes quando exigimos do ser humano com rotina similar a nossa desempenho parecido ao do sujeito que se dedica em tempo integral ao esporte.

Outro detalhe: faz-se necessário o uso da eletrônica.

Sem ela, os avanços continuarão menores que os necessários e possíveis.


Escrito por Vitor Birner

. . .

Ontem aconteceu mais um jogo entre Vasco e Flamengo pelo Campeonato Carioca. Não mais assisto a esse clássico, não dá para entender, pois erros grosseiros da arbitragem continuam, curiosamente sempre para beneficiar o Flamengo.

sábado, 7 de abril de 2012

Comentário

(foto: Brasil 247)



BRASIL 247

"À revista Raça Brasil, o jornalista Heraldo Pereira diz que buscava retratação de Paulo Henrique Amorim e conseguiu: 'Não vou permitir que um indivíduo que faz propaganda do que é ser negro em suas rodinhas de convertidos tardios ao esquerdismo venha me dizer o que é ser negro'; leia a entrevista"... (completa no site do jornal "Brasil 247" de  07/09/2012)

.  .  .

Não é a primeira vez que o jornalista Paulo Henrique Amorim comete asneiras em seu blog "Conversa Afiada". Ano passado Amorim criticou uma charge do cartunista Solda (do blog "solda cáustico") publicada num jornal paranaense, em Curitiba, cidade onde o cartunista mora.
 
O cartunista foi despedido do jornal por influência da crítica. Crítica mal fundamentada, de leitura apressada, como fazem muitos falsos profissionais da imprensa que não buscam tempo para uma análise mais aprofundada da realidade, pois o patrocínio é o que interessa no momento.

Novamente esse jornalista da tv Record comete asneira em usar uma frase que se usava  ainda no finalzinho do século XIX: "negro de sangue branco", ou de "negro  de alma branca". 

Nessa época, O escritor Lima Barreto, autor, dentre outros livros, do clássico "Recordações do Escrivão Isaías Caminha" foi alvo dessas frases ridículas.




Uma frase para a imagem

(Foto: google)

Photoshop: F Wilson


Conto@otnoC

(Desenho: imagem subtraída da net/google)


* Por J. L.  Rocha do Nascimento

 

Risca de Giz

Fiz aquilo que pediu noutro dia, não quer ver (de perto) como ficou?
Tosa total?
Quase.
Ficou só a risca de giz.
Não vejo a hora de mostrá-la...


* Do blog Confraria Tarântula. (Postado nesse blog em 02 de abril de 2012)


 

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Eric Clapton - BB King -Crossroads 2010 - Live

O melhor do Blues

(Fotos do cd. Monatagem desse blogueiro)

Esse cd do B.B. king (e convidados - na foto/recorte) é show 
I M P E R D Í V E L ! ! ! 

* Download desse cd disponível no blog  ZINHOF ( creiam, essa página, de um blogueiro lá da Croácia, a indústria fonográfica não o consegue pegá-lo (melhor, apagá-lo). Então, o original (melhor ainda), tá no amazon.com.

Muitas gracias! 

 


Cartum


Charge de Nani. Novembro de 2011


quarta-feira, 4 de abril de 2012

Crônica

(Montagem: F Wilson)

Ovos de Páscoa


F Wilson (professor da rede municipal de Teresina)

Apresentadores de jornais televisivos teresinenses se sentem chocados (chocados vem de galinha choca que precisa de seus ovos) profundamente indignados com a violência, com o vandalismo, com a anarquia, com a selvageria produzida pelos professores da rede municipal.

A vítima: a Câmara. A senhora a quem o cidadão deve respeitar, obedecê-la, amá-la. E lá que vivem seus guardiões e guardiães. E dizem as más línguas que eram esses guardiãos e guardiães que estavam a suborná-la, tirando-lhe proveitos indecorosos.

Pois bem, internautas, leitores piauienses, os fatos hão de revelar a verdade através de imagens fortes. Há de se retirar as crianças (sem aula desde fevereiro quando começou a greve dos professores) da sala, da frente do computador, pois as imagens são fortes e apelativas - aliás, criança não devia nem olhar para cara de político - para não se contaminar. 

Então, caros internautas, a Câmara foi atacada. Apesar dela protestar da posição em que se encontrava, de ceder até certo ponto, e até mesmo da ameaça de chamar a polícia, os professores alvejaram seus ovos nos guardiãos da Câmara, esporraram gemas e mais gemas, quebraram cascas e mais cascas de claras férteis na tentativa de atingir o ponto "G" - do gozo da corrupção. Gemidos até houve, mas o negócio dos guardiões era, como saberão adiante, com ovos de páscoa. 
 
O flagrante: jornalistas detectaram impurezas líquidas nas cadeiras onde sentam os guardiãos; que tal denunciar mesas em posição de desalinho - onde ainda se percebe o ato de violência e o pingar viscoso e quente da gosma escorrendo do buraco desse escândalo.

Enquanto isso, caro internauta, o prefeito, em tempo de páscoa, vai doando seus ovos. E os guardiões e guardiães, para protegerem a Câmara, precisam ficar fortes.

Ovo neles!

domingo, 1 de abril de 2012

Cartum


Frank - Site Xarjincasa.

Crônica

(Cartum: Yuri Ochakovsky - Turkey)

Bares mortos

Ruy Castro

Você sente que o mundo mudou quando, ao voltar a seu bar favorito depois de longa folga, não reconhece ninguém ao redor. São outros os rostos, outra a cor dos drinques nas mesas, outra a música de fundo no ambiente, outros, até, os garçons. E, definitivamente, outros os retalhos de conversa que saem das mesas vizinhas -falam de um mundo a que você não pertence mais. Esse novo bar e esse novo mundo parecem frios e hostis. Mas é possível mudar de bar -ou de mundo.

Quem quer que tenha tido um passado em bares conheceu essa experiência. F. Scott Fitzgerald viveu-a em 1931, quando voltou a Paris depois do crack da Bolsa de Nova York, em 1929. Ao sentar-se ao balcão e ver os cacos de seu rosto no espelho, atrás das garrafas, nem ele se reconheceu. O mesmo já havia acontecido com seus antigos companheiros de farra na Paris dos anos loucos. Todos tinham pedido o chapéu antes dele, falindo ou morrendo.

Já Ernest Hemingway, antevendo essa possibilidade, nunca quis ter um pouso fixo. Dividia-se por bares de Nova York, Paris, Madri, Havana, às vezes dois em cada cidade -"Mi mojitos en La Bodeguita, mi daiquirís en La Floridita"-, e, com isso, tinha para onde correr se um bar o abandonasse. Sempre se considerou maior que esses bares, razão pela qual todos que frequentou, e não foram poucos, sacralizaram a mesa a que um dia ele se sentou.
Em minha trajetória etílica, também frequentei bares, no Rio e em São Paulo, que, sem que percebêssemos, estavam se transformando ou morrendo sob nossos pés. É feio ser o último da turma a pedir a saideira ou a conta. Melhor tentar sair mais cedo, antes que emborquem as cadeiras nas mesas, e nós com elas.

Parei de beber em 1988, aos 40. Nem cedo nem tarde, acho. Sobrevivi a todos os lugares onde bebi, mas por um triz.

 Folha.com, 30/03/2012