sábado, 11 de setembro de 2010

erótico

( imagem - google )

Maga

Ao longo da praia a areia cintila sob a luz do sol. Maga afunda os pés na areia em sua corrida matinal, acompanhada da cadela Lady, que parece mais uma massa de pêlos cinzentos lutando contra o vento. Uma bela praia acolhe seres da nova geração como uma velha árvore dá abrigo a novos pássaros.

Na baraca da praia.
- Namorada?
- Não, apenas amiga.
- Ela não olhou com jeito de amiga.
- Como, então?
- De quem transou com você, quer mais, e não pretende dividir com outra mulher.
- Todo mundo transa sem compromisso.
- Nem todo mundo - disse ela, aproximando os lábios vermelhos do meu rosto. Os olhos negros se fecharam sob longos cílios. Era o pano de um teatro que se fechava no primeiro ato.

Confiança é uma fraqueza necessária em relacionamento amoroso.

Os peitos de Maga eram duros. Meus dedos acariciavam  a superfície branca e apertavam os bicos vermelhos - pareciam acerolas maduras prestes a borrifar minha boca. Mas a única fruta ali a molhar meus dedos era sua boceta coberta de pêlos. Aninha detestava pêlos. Raspava do umbigo até a divisa com o cu. Sempre carregava na bolsa aparelhinhos descartáveis de gilete. Era comum sentar-se à mesa e ali mesmo meter a mão entre a calça ou saia a alisar com os dedos a pele da xota: um arranhãozinho era suficiente para levá-la ao banheiro para raspar o atrevido. Ali estava eu analisando diferentes comportamentos de bucetas.

Maga ficou de quatro na cama, e logo a fenda escorregadia se abria convidativa.
- Bate na minha bunda, pediu ela.
Bati suave, tinha maciez de criança.
- Bate com força.
Era bom bater. As veias do meu pau iam estourar.
- Com mais força!
Já tava vermelha como pimenta, ia levar uma semana para sentar sem dor. Tampei seu gozo segurando meu pênis, senti os lábios famintos me fechando dentro do útero, sugando-me até a última gota.

A fidelidade é ativa no amor enquanto existir combustão para aquecer o relacionamento.
( ... )

F Wilson

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