domingo, 8 de abril de 2012

Frases de Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto)

Em pé, da esquerda para a direita: Paulo Mendes Campos e
Sérgio Porto. Sentados: Rubem Braga (no primeiro plano),
José Carlos Oliveira, Vinicius de Moraes (ao lado de Rubem
Braga) e Fernando Sabino.
 
Foto extraída do blog Literatura na Arquibancada.

Stanislaw Ponte Preta
(Sérgio Porto)


- No Brasil as coisas acontecem, mas depois, com um simples desmentido, deixaram de acontecer.

- Antes só do que muito acompanhado.

- Difícil dizer o que incomoda mais, se a inteligência ostensiva ou a burrice extravasante.

- Homem que desmunheca e mulher que pisa duro não enganam nem no escuro.

- O terceiro sexo já está quase em segundo.

 - As coisas que mais contribuem para avacalhar a dignidade de um homem são, pela ordem, bofetão de mulher e tombo de bunda no chão.

 - O primeiro nome de Freud era Segismundo. Aliás, não só seu primeiro nome como também seu primeiro complexo.

 - Às vezes é melhor deixar em fogo lento do que mexer na panela.

 - Mais inútil do que um vice-presidente.

 - Mais mole que bochecha de velha.

 - Quando um amigo morre, leva um pouco da gente.

 - Nem todo rico tem carro, nem todo ronco é pigarro, nem toda tosse é catarro, nem toda mulher eu agarro.

 - Quem diz que futebol não tem lógica ou não entende de futebol ou não sabe o que é lógica.

- Pediatra sempre capricha na pronúncia quando anuncia sua especialidade, pra evitar mal-entendidos.

- O sol nasce para todos, a sombra pra quem é mais esperto.

E para terminar:

- Da minha janela vejo o pátio de um colégio e quando a campainha toca para o intervalo das aulas eu paro de trabalhar e fico olhando, como se estivesse no recreio também.

- O importante é não deixar nunca que o menino morra completamente dentro da gente. Caso contrário, ficamos velhos mais depressa.   Dizem que é por isso que os chineses, de incontestável sabedoria, conservam o hábito de soltar papagaio (ou pipa, se preferirem) mesmo depois de adultos. Não sei se é verdade, nunca fui chinês.

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